
Vinis Jazz Blue Note
Os melhores vinis da etiqueta que inventou o jazz
Os melhores vinis da etiqueta que inventou o jazz
Blue Note é a quinta-essência do jazz, uma forma de o interpretar e viver, um estado mental. Uma etiqueta que há 80 anos é sinónimo de qualidade e autenticidade e conta com os máximos expoentes do jazz em todas as épocas.
Ao longo dos seus oitenta anos de vida a etiqueta Blue Note não produziu apenas algumas das obras-primas do jazz, tanto clássico como contemporâneo, também criou uma forma de entender, de viver o jazz, que se sente em cada uma das suas centenas de discos editados.
Ouvir um disco da Blue Note é sempre uma garantia de qualidade e autenticidade, mas alguns destacam-se por ter um toque de genialidade que os torna únicos.
JOHN COLTRANE: 'BLUE TRAIN'
Blue Train é a primeira obra-prima incontestável de John Coltrane. Ainda a percorrer os círculos do hard bop, o saxofonista começa a entrar timidamente, mas de uma maneira apaixonada, na senda de novas sonoridades. Fá-lo em boa companhia (escolheu pessoalmente todos os músicos) e no ambiente íntimo e descontraído que se criava na sala de estar dos pais de Rudy Van Gelder, onde foi gravado.
MILES DAVIS: 'VOL.1'
O hard bop foi uma evolução quase natural do be bop, e não é por acaso que Miles Davis esteve no olho do furacão no momento da sua eclosão. Fiel seguidor e companheiro de palco dos artífices do be bop (Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Thelonious Monk), era possuído por uma inquieta força interior que nunca lhe permitiu permanecer parado demasiado tempo num mesmo lugar.
HERBIE HANCOCK: 'SPEAK LIKE A CHILD'
A década de 1960 foi uma das mais preenchidas para Herbie Hancock, um músico habitualmente muito ocupado e prolífico. Enquanto fazia parte do histórico quinteto de Miles Davis (juntamente com Wayne Shorter, Ron Carter e Tony Williams) com digressões e gravações constantes, participou em dezenas de discos com músicos de diversas procedências, compôs bandas sonoras, escreveu um ou outro êxito popular, começou a experimentar instrumentos elétricos e ainda teve tempo para gravar alguns discos com composições próprias.
SONNY ROLLINS: 'NEWK’S TIME'
Bob Blumenthal, um dos historiadores e críticos de jazz mais prestigiados dos últimos cinquenta anos, não costuma enganar-se nas suas apreciações, e ao dizer que Newk’s Time conta com uma banda e uma seleção musical inultrapassável, acerta em pleno.
DEXTER GORDON: 'OUR MAN IN PARIS'
Durante a década de 1960, muitos músicos de jazz, em especial afro-americanos, abandonaram os Estados Unidos, fugindo da tensão racial ou de meios excessivamente viciados em drogas, em busca de um maior reconhecimento laboral. A velha Europa, concretamente Paris e Copenhaga, recebeu-os de braços abertos.
THELONIOUS MONK: ‘GENIUS OF MODERN MUSIC VOL.1’
Às vezes, não é necessário reescrever as coisas evidentes, e mais ainda se quem as diz é uma eminência como Gunther Schuller, compositor, intérprete e diretor de orquestra. «O material Blue Note é o mais emocionante porque mostra o talento de Monk na sua forma mais fresca e direta. Composições como “Misterioso” são puras e inteligentes emanações musicais. São totalmente originais, notavelmente concisas e bem interpretadas.
ART BLAKEY AND THE JAZZ MESSENGERS: ‘FREE FOR ALL’
Ritmo é a palavra-chave, não só para Art Blakey como também para a maioria dos músicos de jazz (e de outras disciplinas), e este disco exemplifica perfeitamente o seu significado. Ritmo como fluxo de movimento mas também, e em maior medida, enquanto impulso organizador, como base para qualquer harmonia. O ritmo como a própria essência da música.
ORNETTE COLEMAN: ‘AT THE GOLDEN CIRCLE, STOCKHOLM VOL.1’
Em 1965 Ornette Coleman tinha já silenciado todas as vozes que, sem compreender o seu trabalho inicial, lhe tinham dirigido todo o tipo de dislates e até insultos. Algumas das suas obras mais importantes e influentes já estavam no mercado e ele não tinha nada que demonstrar quando formou um novo trio e realizou uma longa digressão pela Europa em que, entre outras cidades, atuou em Estocolmo, onde este álbum foi gravado ao vivo.
WAYNE SHORTER: ‘SPEAK NO EVIL’
Wayne Shorter contava já com uma longa carreira quando enfrentou o desafio de Speak No Evil. Depois de vários anos com Art Blakey, militava então no quinteto de Miles Davis, um dos mais criativos e influentes da história do jazz. Shorter reuniu seis composições próprias, de textura muito diferente, da balada à flor da pele até o ao hard bop mais explosivo, para conseguir a sua grande obra-prima.
MILT JACKSON: ‘WITH JOHN LEWIS, PERCY HEATH, KENNY CLARKE, LOU DONALDSON AND THE THELONIOUS MONK QUINTET’
Milt Jackson entrou na história da música como motor do The Modern Jazz Quartet, mas antes já dera grandes contributos para o desenvolvimento do jazz contemporâneo. Em Milt Jackson with John Lewis, Percy Heath, Kenny Clarke, Lou Donaldson and The Telonious Monk Quintet encontramos duas facetas distintas do génio do vibrafone: a sua aposta no então novo som do bebop e os primeiros esboços do The Modern Jazz Quartet.
CHICK COREA: ‘THE SONG OF SINGING’
Enquanto colaborava com grupos tão díspares como os de Miles Davis e Stan Getz, o espírito de Corea viajava para mais longe, para paragens mais livres. O final da década de 1960 e o princípio da de 1970 foram para o pianista, quase sempre juntamente com Dave Holland no contrabaixo e Barry Altschul na bateria — os seus dois acompanhantes neste disco — uma época de pesquisa e experimentação em prol de uma poética musical em que a espontaneidade do jazz se combinasse com as inquietações aventureiras da vanguarda.
HANK MOBLEY: "SOUL STATION"
Em 2018 uma das estrelas do jazz atual, o saxofonista e compositor Eli Degibri voltou a gravar todos estes temas numa emotiva homenagem. «Mobley foi capaz de ser terno numa era em que o hard bop era a plataforma principal para a expressão emocional», escreve Degibri no seu disco. Depois de rever os seis temas, acrescenta um próprio: «Dear Hank».
MCCOY TYNER: "THE REAL MCCOY"
Este é um título magnífico para um disco de McCoy: The Real McCoy; para os amantes do jazz, citar o seu apelido é mais do que suficiente. Nele o pianista despe-se musicalmente por completo e deixa-nos penetrar nas suas essências mais profundas: o McCoy real.
JOE HENDERSON: "THE STATE OF THE TENOR" LIVE AT THE VILLAGE VANGUARD VOL.I
Um disco protagonizado por um saxofone tenor, um contrabaixo e uma bateria, sem mais acompanhamento, é capaz de assustar muitos. Pode parecer um disco experimental ou, pelo menos, difícil. Neste caso, nada mais longe da realidade. Joe Henderson tinha utilizado já esta formação na sua época de maior liberdade estética (como no tão criticado quanto elogiado disco Barcelona), mas em 1985 retomou-a, com um espírito diferente.
JIMMY SMITH: "BACK AT THE CHICKEN SHACK"
Jimmy Smith gravou para a Blue Note nem mais nem menos do que um total de trinta e dois álbuns em apenas oito anos, de 1956 a 1963. Back at the Chicken Shack foi um destes seus últimos trabalhos antes de ter firmado um novo contrato com a Verve. Nesta sessão encontramos o Jimmy Smith mais autêntico e profundo a inaugurar o que se converteria no funky jazz.
CLIFFORD BROWN: "MEMORIAL ALBUM"
A segunda das duas sessões que compõem este LP foi publicada originalmente com um título clarividente: New Star on the Horizon. Um acidente de automóvel juntamente com o pianista Richie Powell e a mulher quando viajavam para Chicago para atuar num clube — chamado precisamente Blue Note — travou uma das carreiras mais promissoras da história do jazz. Clifford Brown tinha apenas 25 anos. Este disco foi publicado postumamente, dois meses e meio depois do seu falecimento.
BOBBY MCFERRIN: "SPONTANEOUS INVENTIONS"
Bobby McFerrin é sem qualquer dúvida uma das vozes mais carismáticas e populares do século xx. Com uma tessitura de quase sete oitavas, um timbre maleável como poucos e as suas improváveis polifonias, soube transcender o mundo do jazz e chegar igualmente a número um das listas pop e aos santuários da música clássica.
BUD POWELL: "THE AMAZING BUD POWELL VOL.1"
Bud Powell foi a essência do pianista de bebop. Muitos quiseram ver na sua forma de tocar o espírito de Charlie Parker; existem até testemunhas que afirmavam que o próprio saxofonista lhe tinha ensinado a comportar-se como um louco («Un poco loco», como esclarece num dos seus melhores temas) para chamar atenção.
JACKIE MCLEAN: "LET FREEDOM RING"
Em princípios da década de 1960, Jackie McLean começou a expandir os seus interesses musicais. Vinha do bebop e tinha deixado a sua marca no hard bop antes de o iconoclasta Charles Mingus lhe abrir novos horizontes e lhe mostrar o caminho que criadores como Ornette Coleman e Cecil Taylor estavam a empreender musical e socialmente.
SIDNEY BECHET: "JAZZ CLASSICS VOL.1"
O saxofone soprano nunca foi um instrumento popular no mundo do jazz clássico. Pode afirmar-se sem margem de erro que o único saxofonista soprano dos primeiros tempos que entrou na história do jazz foi Sidney Bechet. E fê-lo pela porta grande.
KENNY BURRELL: "BLUE LIGHTS VOL. 1"
Kenny Burrell foi durante várias décadas o epítome da guitarra de jazz. Partindo dos grandes precursores da especialidade, soube acrescentar os seus estudos clássicos para conseguir uma forma de tocar que destila virtuosismo, mas que, ao mesmo tempo, é direta e terrivelmente próxima.
DEXTER GORDON: "THE OTHER SIDE OF ROUND MIDNIGHT"
The Other Side of Round Midnight não é a banda sonora do filme Round Midnight, como pode parecer, é exatamente o que o título indica: o outro lado do filme. Os seus protagonistas quiseram expressar o que as imagens de Bertrand Tavernier lhes sugeriam, para além do figurino imposto por essas mesmas imagens no momento da gravação da banda sonora.
THAD JONES-MEL LEWIS JAZZ ORCHESTRA: "CONSUMMATION"
Desde os primeiros dias da história do jazz, as big bands ocuparam um lugar de destaque entre os gostos dos fãs, mas no início da década de 1960 quase desapareceram, basicamente devido a um problema económico. Uma big band possui um mínimo de dezasseis músicos, um número que não era rentável para nenhum organizador.
J.J. JOHNSON: "THE EMINENT VOL. 1"
Se J.J. Johnson tocasse saxofone ou trompete, não necessitaria de nenhum tipo de apresentação, estaríamos a falar de uma das luminárias do jazz. Mas J.J. Johnson escolheu um instrumento com muito menos aceitação: o trombone. Johnson era para o trombone o que Dizzy Gillespie ou Charlie Parker significaram para os seus respetivos instrumentos.
WYNTON KELLY: "NEW FACES. NEW SOUNDS: WYNTON KELLY PIANO INTERPRETATIONS"
Fala-se muito no mundo do jazz dos poucos musician’s musicians, músicos para músicos, que apenas estes apreciam, contra ou à margem da opinião pública e da crítica. Wynton Kelly começou a sua carreira enquadrado neste conceito e passaram muitos anos até os apreciadores descobrirem não apenas o seu imenso valor como pianista, mas também a grande influência que exerceu sobre outros pianistas.
CECIL TAYLOR: "UNIT STRUCTURES"
Durante muitos anos, falar de vanguarda no jazz parecia ser pecado e mencionar o nome de Cecil Taylor era quase como invocar o próprio diabo. Uma nuvem de incompreensão, senão de franca hostilidade, rodeou os primeiros trabalhos deste magnífico pianista, tanto entre o público como entre os críticos e, sobretudo, entre os seus colegas músicos.
MILES DAVIS: "VOL.2"
Tal como Miles Davis Volume 1, incluído nesta mesma coleção, Miles Davis Volume 2 é também uma compilação de temas publicados anteriormente em outros formatos, aos quais Alfred Lion adicionou alguns takes alternativos para completar a minutagem.
LEE MORGAN: "LEE-WAY"
Otrompetista Lee Morgan, que ainda não completara 22 anos, contava já com dez álbuns como líder (sete deles para a Blue Note) quando, a 28 de abril de 1960, se apresentou no novo estúdio de Rudy van Gelder.
ANTHONY WILLIAMS: "LIFETIME"
Life Time não é só o primeiro disco de uma das grandes figuras do jazz da segunda metade do século xx, símbolo indiscutível da bateria contemporânea, mas também uma prova da amplitude de visão de Alfred Lion e Francis Wolff.
FATS NAVARRO: "THE FABULOUS VOL. 1"
Com Fats Navarro estamos perante outra das estrelas fugazes que sulcaram o universo do jazz até meados do século xx. Navarro foi aclamado como a grande estrela do trompete que, perpetuando a esteira de Dizzy Gillespie, apontava para novos horizontes.
FREDDIE REDD WITH JACKIE MCLEAN: "THE MUSIC FROM THE CONNECTION"
No verão de 1959, The Connection perturbou o meio teatral nova-iorquino ao apresentar no espaço reduzido de uma sala um grupo de adictos de heroína, entre eles alguns músicos de jazz, que esperavam a chegada da «mula» (the connecion). A crua dureza de muitas situações foi parte importante do êxito desta obra de teatro que Jack Gelber escrevera para a companhia The Living Theatre.
PAUL CHAMBERS: "WHIMS OF CHAMBERS"
Paul Chambers é um dos contrabaixistas mais importantes da história do jazz. O seu som, a sua técnica, o seu ritmo e, acima de tudo, o seu swing foram incomparáveis numa época recheada de grandes músicos. Desde meados da década de 1950 e durante os dez anos seguintes, participou em algumas das gravações de jazz mais vendidas da história, gravou mais de trezentos discos e tocou com quase todos os grandes nomes do jazz moderno ativos na época.
JOHNNY GRIFFIN: "THE CONGREGATION"
O conteúdo de The Congregation é um reflexo fiel do que o jazz significava para Johnny Griffin: música feita para partilhar um sentimento de felicidade, entroncada diretamente nas emoções profundas da música religiosa afro-americana que, apesar do dramatismo que por vezes pode encerrar, transmite sempre um sentimento de otimismo e alegria.
ORNETTE COLEMAN: "AT THE GOLDEN CIRCLE, STOCKHOLM VOL.2"
Em 1965 Ornette Coleman mudou-se para a Europa para iniciar uma nova fase musical. Oficialmente, os LP At the “Golden Circle”, Stockholm. Volume One e Volume Two são os únicos gravados por Ornette neste período, embora depois tenham aparecido diversas gravações ao vivo com fragmentos de outros concertos em diferentes palcos.
FREDDIE HUBBARD: "READY FOR FREDDIE"
Freddie Hubbard pertence à segunda onda de grandes trompetistas da Blue Note e, como praticamente todos eles, foi nesta etiqueta que deixou o melhor da sua produção. Foram apenas sete anos (de 1960 a 1966) numa longa carreira de quase meio século de duração, em que fundamentou o seu estilo formidável ao longo de nove clássicos intemporais do hard bop, a começar com Open Sesame.
MICHEL PETRUCCIANI WITH JIM HALL & WAYNE SHORTER: "POWER OF THREE"
Em 1986 o pianista francês Michel Petrucciani era já uma estrela firmada no panorama do jazz, tanto europeu como americano. Com apenas 23 anos, tinha gravado onze álbuns como líder e na sua terceira participação no Festival de Montreux — em 1982 apresentara-se com Charles Lloyd e dois anos antes com Van Morrison — enfrentou o desafio de dividir o palco com dois grandes mestres: o guitarrista Jim Hall e saxofonista Wayne Shorter.
ALBERT AMMONS AND MEADE LUX LEWIS: "BOOGIE WOOGIE CLASSICS"
Grande parte da música contida em Boogie Woogie Classics provém dos primeiros singles de massa de 78 rpm publicados pela Blue Note em 1939, o primeiro passo daquela que viria a ser uma das mais importantes etiquetas da história do jazz.
SONNY ROLLINS: "A NIGHT AT THE VILLAGE VANGUARD"
Em finais da década de 1950, o Village Vanguard de Nova Iorque era a verdadeira catedral do jazz (e para muitos ainda continua a sê-lo). Não era um lugar para ter uma atuação embalada pela rotina, tinha de se apostar forte e fazê-lo todas as noites. Sonny Rollins estava bem consciente disso na sua primeira aparição pública à frente do seu próprio grupo, uma liderança que curiosamente começara primeiro nos estúdios de gravação do que no palco.
SHEILA JORDAN: "PORTRAIT OF SHEILA"
Publicado em 1963, Portrait of Sheila, foi o primeiro disco de uma cantora editado pela Blue Note. Em 1962, Alfred Lion sentiu um súbito interesse por vozes femininas. Tinha gravado Dodo Greene umas semanas antes da publicação do disco de Jordan, mas o seu LP foi posto à venda mais tarde. Era uma mudança significativa na proposta da etiqueta e inicialmente não foi recebida com muito entusiasmo pelos compradores.
THELONIOUS MONK: "GENIUS OF MODERN MUSIC VOL.2"
Thelonious Monk é o protótipo de um revolucionário. Sem tentar mudar nada, conseguiu que o jazz fosse diferente após os seus contributos musicais. No início foi-lhe difícil partilhar com o público estes contributos, principalmente devido ao ostracismo a que o votaram os promotores e editoras discográficas.
SAM RIVERS: "FUCHSIA SWING SONG"
Sam Rivers não é o músico mais popular da geração que inaugurou o free jazz. Contudo, foi um dos que trabalhou mais séria e amplamente para que aquela liberdade musical adquirisse cartão de identidade.
ANDREW HILL: "POINT OF DEPARTURE"
N a altura da sua publicação, Point of Departure passou praticamente despercebida apesar de ser uma das obras-primas do jazz que ainda vagueava pela terra de ninguém, que deixava de ser hard bop para se internar na vanguarda.
SONNY CLARK: "SONNY’S CRIB"
Sonny’s Crib é uma entre muitas amostras do trabalho incrível de um músico que, apesar de ter tudo a seu favor, não pôde alcançar a sua plenitude artística por ter falecido pouco depois da sua gravação, sem tempo para consolidar o muito que nela conseguira.
BOBBY HUTCHERSON: "DIALOGUE"
M uitos dos discos da Blue Note da década de 1960 têm uma característica comum: têm uma sonoridade totalmente intemporal. Podiam ter sido gravados ontem. Dialogue de Bobby Hutcherson é um dos melhores exemplos, uma das joias da Blue Note sobre a qual o tempo não passou.
DONALD BYRD BAND AND VOICES: "A NEW PERSPECTIVE"
Donald Byrd foi um dos principais trompetistas de jazz nos anos cinquenta e sessenta e, na década seguinte, tornou-se uma peça essencial da fusão entre o jazz e o rhythm and blues. Foi também um dos primeiros a alcançar as tabelas de êxitos com a esta combinação e, posteriormente, os seus álbuns foram alguns dos mais utilizados para samples pelos principais criadores de hip hop.
DONALD BYRD BAND AND VOICES: "ONE NIGHT WITH BLUE NOTE. PRESERVED. VOL. 1"
O final da década de 1970 não foi muito positivo para a Blue Note, que navegava por águas algo longínquas das que tinham marcado os seus primeiros passos. Nem as abundantes reedições nem o lançamento de antigas gravações inéditas conseguiram manter a editora no lugar privilegiado que normalmente ocupava no mercado.
CANNONBALL ADDERLEY WITH MILES DAVIS: "SOMETHIN’ ELSE"
Somethin’ Else não é apenas um dos álbuns mais importantes da Blue Note; é também um dos mais notáveis da década de 1950 e, sem dúvida, da história do jazz. Cannonball Adderley ansiava deixar de ser considerado um mero discípulo de Charlie Parker, ser ele mesmo, e procurou demonstrá-lo com a cumplicidade de Miles Davis.
DON CHERRY: "COMPLETE COMMUNION"
Don Cherry é uma das vozes mais peculiares da música do século xx, e Complete Communion é um dos melhores exemplos dessa singularidade. Desde a sua irrupção na cena do jazz, como membro do inovador quarteto de Ornette Coleman em finais da década de 1950, até às suas numerosas colaborações com algumas das mentes mais aventureiras e criativas de todos os estilos musicais, Cherry foi um explorador de sensações musicais, sempre pronto a embarcar numa viagem ao desconhecido.
TINA BROOKS: "TRUE BLUE"
O álbum True Blue é extremamente significativo, não apenas pela música excecional que contém, mas também por ter sido o único que o autor pôde ver publicado em vida. Tina Brooks é um dos mais importantes desconhecidos da história do jazz e mais um exemplo de um músico que tinha todas as virtudes para ser um dos maiores, mas que viu a sua carreira estagnar sem nunca ganhar asas.
ELVIN JONES: "PUTTIN’ IT TOGETHER"
O facto de Elvin Jones ter marcado um antes e um depois na história da bateria no mundo do jazz não são só palavras do grande Ron Carter, mas sim uma convicção geral. A sua mera participação numa das obras-primas que mudaram o rumo do jazz na década de 1960 já justificaria a referida afirmação.
CLIFF JORDAN AND JOHN GILMORE: "BLOWING IN FROM CHICAGO"
Um disco com dois protagonistas a tocar o mesmo instrumento não é algo muito habitual. E não o é porque, logicamente, a rivalidade torna-se evidente e a gravação pode transformar-se num campo de batalha no momento mais inesperado.
DIANNE REEVES: "I REMEMBER"
Poucos músicos, menos ainda no âmbito do jazz, podem orgulhar-se de ter conquistado cinco Grammys em nove nomeações, mas há uma intérprete que pode afirmar ter conseguido três galardões pela melhor interpretação de jazz vocal por três discos compactos consecutivos.
SIDNEY BECHET: "JAZZ CLASSICS VOL.2"
Sidney Bechet foi um dos primeiros músicos negros de jazz a editar um disco e o primeiro dos grandes nomes a entrar num estúdio de gravação. O seu primeiro registo adiantou-se três meses à estreia de Louis Armstrong — embora nenhum deles tenha gravado estes primeiros discos com o seu nome — e mais de um ano ao batismo discográfico de Duke Ellington. Foi também o introdutor do sax soprano no mundo do jazz, instrumento até então restringido às bandas militares.
ERIC DOLPHY : "OUT TO LUNCH"
Eric Dolphy foi um dos músicos mais originais da década de 1960, quando o jazz mudou quase radicalmente de rumo.
Alguns consideravam-no um herói messiânico, enquanto outros o viam como o maior inimigo do jazz. Entre um extremo e outro, Dolphy foi sempre um improvisador virtuoso em busca de novas formas de expressão.
GRANT GREEN: "TALKIN' ABOUT!"
A capa da biografia de Grant Green, escrita em 1999 pela sua enteada Sharony Andrews Green, classificava o músico como «O génio esquecido da guitarra de jazz». Talvez em finais do século xx, Green fosse um ilustre esquecido, mas a passagem do tempo, que recoloca as coisas no seu devido lugar e, acima de tudo, a utilização da sua música por nomes do calibre de A Tribe Called Quest, Us3 e Kendrick Lamar devolveram-lhe o prestígio de que desfrutou na década de 1960, quando gravou álbuns como este Talkin ‘About!.
GRACHAN MONCUR III: "EVOLUTION"
Em meados da década de 1960, o trombonista Grachan Moncur III estava aparentemente destinado ao estrelato do jazz. Foi, sem dúvida, uma das figuras mais originais da década, como compositor e como intérprete. As suas gravações para a Blue Note, como líder ou acompanhante de Jackie McLean e Lee Morgan, são pequenas obras-primas.
Excelente prova disso é este Evolution. Tudo parecia pressagiar um futuro mais do que promissor.
KENNY DORHAM: "AFRO-CUBAN"
Companheiro de Dizzy Gillespie, Charlie Parker e Thelonious Monk e uma referência dos primeiros The Jazz Messengers de Art Blakey, o trompetista Kenny Dorham não alcançou a mesma fama que alguns dos seus contemporâneos, mas, apesar de uma carreira curta demais, deixou para a história do jazz alguns discos memoráveis, entre os quais se destaca Afro-Cuban, a sua primeira gravação como líder da Blue Note.
HORACE SILVER: "AND THE JAZZ MESSENGERS"
Horace Silver, pianista e compositor, foi um dos músicos de jazz mais populares e influentes das décadas de 1950, 1960 e princípios da de 1970, período em que gravou exclusivamente para a Blue Note.
LARRY YOUNG: "UNITY"
Considerada unanimemente como a melhor gravação de Larry Young, — o que diz muito, considerando a interessante e abundante discografia deste grande organista — Unity é uma pequena obra-prima. Música de alta voltagem contida, além do mais, numa das capas mais elogiadas da Blue Note; um dos melhores exemplos da conceção gráfica direta e quase minimalista de Reid Miles, que marcou uma época na história do jazz em LP.
VV.AA.: "ONE NIGHT WITH BLUE NOTE. PRESERVED. VOL. 3 (ART BLAKEY, JOHNNY GRIFFIN, FREDDIE HUBBARD, JIMMY SMITH, KENNY BURRELL, LOU DONALDSON)"
One Night With Blue Note foi considerado o concerto de jazz mais importante da história. Sem dúvida devido ao número de músicos de primeira linha, que consolidaram a história do jazz, reunidos no mesmo palco com um conjunto de temas que fazem parte dos standards mais clássicos deste género musical.
Uma formidável obra editorial
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Aprenda em profundidade como cada álbum foi criado e a vida dos artistas que o tornaram possível.
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