Construa o seu Citroën C4 WRC 2008

O Citroën C4 WRC estreou-se em 2007 e, durante as quatro temporadas em que representou a marca no Campeonato do Mundo, venceu 36 das 56 provas disputadas, três campeonatos de marcas e quatro de pilotos, sempre com Sébastien Loeb ao volante. 

Nenhum outro piloto conquistou nove títulos mundiais nem ganhou 80 rallies do Campeonato do Mundo. Se isto não bastasse para classificar Sébastien Loeb como o melhor piloto da História, o seu domínio nos rallies durante uma década é o argumento definitivo. 

O Campeonato do Mundo de 2009 foi emocionante. Sébastien Loeb venceu as cinco primeiras provas, mas uma sequência má do francês permitiu que Mikko Hirvonen o apanhasse. Loeb teve que dar no duro para o bater no último confronto da temporada. 

Vice-campeão do Mundo de Rallies em 1981, Guy Fréquelin era um piloto dotado de uma grande inteligência táctica. Esta qualidade foi- lhe bastante útil quando, depois de se retirar da competição, planeou a estratégia que fez da Citroën a marca de referência do WRC. 

O Citroën DS3 WRC dominou o Campeonato do Mundo em 2011 e 2012. Foi escolhido para substituir o Citroën C4 porque a FIA introduziu um regulamento novo que obrigou ao desenvolvimento de modelos mais pequenos e equipados com motores até 1,6 litros. 

Sébastien Ogier começou a competir nos rallies em 2005 e o seu percurso até ao topo da modalidade foi meteórico. Passados três anos, este piloto francês estreou-se no Campeonato do Mundo. Em 2011 bateu-se pelo título com Sébastien Loeb e em 2013 conquistou o primeiro dos seus oito campeonatos em nove anos. 

Em 1990, depois de herdar grande parte do material da Peugeot, a nova equipa Citroën Sport, organizada pelo ex-piloto Guy Fréquelin, mal conseguia imaginar até que ponto iria liderar a modalidade dos raids durante as sete temporadas seguintes. 

A Citroën regressou a nível oficial ao Campeonato do Mundo de Rallies no Monte-Carlo de 2007, no qual estreou outro C4 WRC. A estreia da nova arma da marca francesa foi inesquecível. 

Jean-Claude Andruet foi piloto oficial da Citroën na época dos Grupo B. O francês, conhecido pela sua velocidade em piso de asfalto, ficou encarregado do desenvolvimento do Citroën BX 4TC depois de já ter competido ao volante dos pequenos Visa da mesma categoria. 

Pela primeira vez desde1973, o Rally de França não passou pela Córsega e disputou-se na Alsácia, no norte do país. Sébastien Loeb, alsaciano de nascimento, conquistou uma vitória em casa, e assim garantiu o seu título de pilotos e o de marcas para a Citroën. 

Único automóvel de duas rodas motrizes capaz de bater os potentes WRC de tração integral no Campeonato do Mundo, o Citroën Xsara Kit Car foi o expoente máximo de uma geração incrível de automóveis com motor atmosférico e tração dianteira. 

A 50.a vitória da Citroën no Campeonato do Mundo de Rallies aconteceu de maneira inesperada no Rally da Nova Zelândia de 2008 graças aos problemas que os Ford Focus sofreram na penúltima especial. 

Foi apenas um concept car, mas o Citroën C4 WRC HYmotion4 propôs uma interessante evolução tecnológica para os WRC, que acabou por ser adotada uma década mais tarde, ao integrar a hibridização eléctrica como método para se obter mais potência. 

Em 2014, Sébastien Loeb e a Citroën enfrentaram um novo desafio: o Campeonato do Mundo de Turismo (WTCC) em circuito. A marca desenvolveu o Citroën C-Elysée WTCC, com o qual ganhou três edições seguidas deste campeonato.

Dani Sordo entrou para o Campeonato do Mundo de Rallies ainda muito jovem, mas já alinhou nas melhores equipas. A verdade é que até à data só alcançou três vitórias, ou seja, um número muito baixo quando comparado com os 55 pódios conseguidos até 2023. 

O Rally do Chipre de 2009 teve uma primeira etapa que foi disputada em piso de asfalto, mas já com os automóveis preparados para as etapas seguintes em piso de terra. Foi precisamente nesta etapa inicial que Loeb garantiu um novo triunfo. 

Presença habitual no Campeonato do Mundo desde 2003, Kris Meeke só dispôs de um automóvel para vencer provas quando assinou pela Citroën em 2013. Muito rápido, mas pouco fiável, o britânico somou cinco triunfos no campeonato até se retirar em 2019. 

Substituto do DS3 WRC devido à entrada em vigor de um novo regulamento para o WRC em 2017, o Citroën C3 WRC representou a marca durante três temporadas, ao longo das quais conseguiu um total de seis vitórias. 

Vencedor das seis edições anteriores do Rally da Alemanha, Sébastien Loeb era o grande favorito a uma nova na edição de 2008. O francês confirmou os prognósticos e foi o primeiro a cortar a meta, seguido pelo seu colega Dani Sordo. 

No Rally da Turquia de 2003, apenas com 22 anos, François Duval tornou-se o piloto mais jovem a subir ao pódio de um rally do WRC até essa altura. Duval foi considerado um diamante em bruto que, no entanto, acabou por nunca brilhar. 

Em 2004 a Citroën substituiu o Xsara pela primeira geração do C4, um automóvel compacto que recebeu carroçarias berlina e coupé. Foi esta última versão que serviu de base ao desenvolvimento do C4 WRC. 

O Rally da Catalunha de 2009 permitiu à Citroën garantir matematicamente o seu quinto título de Campeã do Mundo de Construtores e proporcionou uma luta intensa pelo triunfo entre os dois pilotos da marca francesa: Sébastien Loeb e Dani Sordo. 

Um automóvel simples e leve, capaz de ganhar rallies de terra em diferentes campeonatos. Era assim o Visa 1000 Pistes, um modelo com tração integral que abriu o caminho para o futuro êxito da marca nos rallies. 

Olivier Quesnel substituiu Guy Fréquelin à frente do departamento de competição da Citroën quando este último se reformou no final de 2007. Sob a sua direção, a Citroën conquistou quatro títulos consecutivos no Campeonato do Mundo, tanto de marcas como de pilotos.